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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo

Aos meus seguidores, admiradores, leitores, amigos, enfim, todos aqueles que me acompanharam pelo meu blog esse ano, que Deus os ilumine no ano que se aproxima.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Evangélica esquarteja os pais por dívida de dízimo

Frequentadora de uma igreja evangélica, Lineusa Rodrigues da Silva, de 24 anos, matou os pais como uma machadinha porque eles não deram o dinheiro do dízimo. O crime, cometido no último domingo, chocou a cidade de Timon, no Maranhão.
O inferno é mesmo pavimentado com boas intenções. De tanto que queria pagar o dízimo à sua igreja, Lineusa matou os pais adotivos a golpes de machadada. Joana Borges da Silva, 104 anos, que mal se levantava da cama, e Lourival Rodrigues da Silva, 84, tiveram as mãos esquartejadas com um serrote e foram seguidamente golpeados com um pedaço de pau.

A jovem foi encontrada pela polícia depois de receber ligações dos vizinhos que ouviram barulhos estranhos durante a noite. Ela confessou o crime e relatou os detalhes dos assassinatos. A delegada da Central de Flagrantes de Timon, Wládia Holanda da Silva, disse que os corpos ficaram totalmente irreconhecíveis. “Em toda a minha experiência como delegada nunca tinha visto nada parecido”, disse ela ao MeioNorte.com.
Lineusa acumulou dívidas de dízimo junto ao pastor da igreja que frequentava, e justificou os assassinatos pela religião. “Eu fiz por Deus”, disse a estudante, que chegou a se ajoelhar na delegacia.
Adotada com cinco meses pelo casal, Lineusa vinha discutindo com os pais adotivos há algum tempo, segundo informou a filha do casal assassinado, Francisca Oliveira da Cruz. Ela também contou que Lineusa tem histórico de problemas mentais.
Não dá para saber quem fez pior, a assassina, que foi levada a cometer um crime em nome do fanatismo religioso, ou do pastor que, sabendo da condição da jovem, fazia qualquer tipo de cobrança.
Fonte: virgulauol.com

sábado, 10 de dezembro de 2011

Anarquistas graças a Deus

          Essa semana, nós nordestinos, nos vimos às voltas com ataques xenofóbicos em uma rede social por uma criatura que me recuso a reproduzir o nome, até porque duvido muito que seja o da pessoa responsável pelas postagens. Eu poderia ficar a tarde toda escrevendo sobre o Nordeste, coisas de toda sorte. Sim, porque nós temos muitas belezas, mas não só isso. Há quem passe fome, quem roube, quem mate... Esse não é o retrato do nordeste, é o retrato do Brasil. Em todas as regiões temos deferenças soscias, não é exclusividade nossa! E sendo bem mais pragmático, essa é uma realidade deste mundo capitalista.
          O que posso dizer sobre tal criatura? Que estude? Isso ela certamente o faz. Então, sendo bem direto como sempre fui, digo-lhe que é uma infeliz. Os luxos, o dinheiro, a vida de princesa, a tornaram uma bruxa, uma pessoa indesejada e esse é um sentimento triste. Como escreveu o universitário pernambucano Jhonny Lucas e como é de conhecimento de todos, o Brasil nasceu no Nordeste e formou-se à base da miscigenação dos muitos povos que aqui estiveram desde a construção social e cultural deste país. E, mesmo que seja ela uma imigrante, poucas são as chances de ter em suas veias um sangue "puro".
          É preciso que se tire esse estígma de que nós nordestinos somos os ignorantes, e se somos anarquistas é por atitudes de pessoas como esta que nós faz ir ao extremo em defesa de nossa cultura, de nosso povo e de nossa sobrevivência. Aprendemos desde cedo o valor do trabalho, sem carros de luxo, sem escolas de ponta mas que cumprem com seu papel de formadora, sem neve mas com o sol mais lindo desse país, com as praias mais exuberantes. A mandioca, citada pela  infeliz como laboro de nós piauienses, é de extrema supremacia e nunca, sob nenhuma hipótese deveria ter sido usada por essa patricinha revoltada, de maneira tão perjorativa. Chamar-nos cearenses cabeça de bosta me fez rir, sim porque se com bosta na cabeça conseguimos dar ao Brasil José de Alencar, Chico Anísio, Renato Aragão, Luiza Thomé, Tom Cavalcante, Raimundo Fagner, imagina o que produziríamos se fosse outro o componente de nossas massas cefálicas. Não, não nos culpe por sua vida infeliz, se não mora num país de primeiro mundo, nós não somos os culpados, se não tem sangue real, não somos nós os responsáveis.
          Somos um povo guerreiro, que apesar de tudo, achamos força para sermos felizes. Se passamos fome, sentimos sede, ralamos mandioca, andamos de jumento é porque aprendemos desde cedo os valores de dignidade. Liberdade de expressão não consiste em se expressar em detrimento o outro, é acima de tudo respeitar a condição do outro. A democracia não diz que essa criatura tem o direito de ofender a nós principalmente piauenses, cearenses e baianos, como fez de forma nazista. Se a nossa existência a incomoda, use da democracia e liberdade que mencionou em suas postagens e ponha-se daqui pra fora, de preferência do país. Não precisamos de seu desprezo, hoje é o que menos nos incomoda, precisamos de Justiça e esta espero, será feita puninda-a pela condenação a nosso povo. Já os governos corruptos, também citados nas postagens e nos responsabilizando por colocá-los no poder, não são exclusividades nossas. Procure um estado brasileiro que não tenha corrúpto. Faça-me o favor, hoje até o seu silêncio nos entedia.
          Concluo dizendo que tá na hora do Brasil, como um todo, uma vez que este não foi um caso isolado, passar a respeitar a nós nordestinos, pois se incomodamos tanto é porque nossa capacidade intelectual, maior arma de um povo, tá se mostrando eficaz. Confiamos na Justiça brasileira para colocar esta criatura em seu devido lugar, e na piedade divina para esta pobre rica criatura. Nordestinos sim, sujos não. Povo forte, guerreiro, lutador e anarquistas, graças a Deus!!
Arlindo Policarpo
Professor Licenciado em Letras/português pela Universidade Estadual do Piauí.
(divulguem)

         

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Um momento de reflexão



Uma criança a seus pais.

Por favor, papai e mamãe,
Não tenham receio de ser firmes comigo. Prefiro assim para eu me sentir mais seguro.
Não me dêem tudo que eu exigir, porque vou acreditar que, quando crescer, o mundo vai me dar tudo o que desejo.
Não deixem que eu adquira maus hábitos. Não apanhem tudo que eu deixar jogado: livros, brinquedos, roupas.
Antes de me cobrarem alguma coisa, primeiro me ensinem e não me corrijam com raiva, achando que sou culpado por seus problemas.
Não desconversem quando lhes fizer perguntas, senão vou procurar na rua as respostas que não tiver em casa.
Não fiquem encabulados ou nervosos na hora de me responder; é só falar a verdade.
Não digam que seus temores, problemas e as coisas que falo ou temo são bobagens. Para vocês, que adultos, podem ser, mas para mim, que sou criança, não são.
Não achem graça quando eu disser nomes feios ou quando fizer malcriações, pois assim poderei achar que sou muito interessante e “o maior”.
Não deixem que eu fique horas a fio em frente à TV. Lembrem-se de que criança gosta mesmo é de brincar. Binquem comigo, quando for possível.
Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que achem que eu não esteja aprendendo.
De vez em quando, passem a mão em minha cabeça. Carinho é bom, e criança gosta.
Deus ama o papai, a mamãe e eu.
Beijos, sua criança.
                                                                                  Autor desconhecido

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Confesso que sofri

            Nos tempos de criança me imaginava um adulto feliz, no sentido mais amplo do adjetivo: emprego, casa, carro, família estruturada enfim, todos esses atributos que podem por assim dizer, fazer uma criatura feliz. Não posso reclamar da vida, ela tem sido generosa. Enquanto meus irmãos passaram fome, eu apenas sofri privações, enquanto eles conheceram ainda infantes o árduo laboro braçal, eu me vi envolto aos livros e cadernos e foi essa a grande razão das minhas conquistas e posso dizer que conquistei muito do que almejei, mas hoje compreendo que o adjetivo feliz é relativo, subjetivo e utópico. Quando imaginei o ser feliz, aí incluí como contexto família, o amar e ser amado e tenho de dizer que essa é talvez a aspiração mais realisticamente improvável de ser concretizada por uma simples razão; valores financeiros e assim capitalistas e de sobrevivência, são concretos e objetivos, enquanto os valores sentimentais, emocionais e racionais, constituintes da família  são abstratos e subjetivos. Desse modo, felicidade é um estado que pode ser alternado e  assim caracterizado por momentos agradáveis e de extrema realização emocional, logo posso dizer que sou feliz ou que pelas minhas conquistas vivo momentos felizes. Mas confesso que sofri, ou confesso que sofro. Primeiro porque família no sentido literal da palavra, jamais poderei constituir. A vida me reservou um modo diferente de existir. Se estou feliz não posso compartilhar tal felicidade como todo mundo, dividir com a família, com os amigos, pelo menos não com todos, e o mesmo acontece quando estou num momento de desânimo, como agora com o relacionamento que sonhei e com um problema que não esperava. Fechado no meu mundo só posso dizer: confesso que sofri.