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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Alunos da UESPI de Campo Maior denunciam que estão "proibidos" de colar grau.

Acadêmicos trabalham há um ano para formatura e agora, quando já estava tudo pronto e faltando um mês para a festa, a UESPI diz que não. ENTENDA!
Os problemas na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) não se resumem a falta de estrutura, salários baixos, falta de professores, fechamento de cursos e até desabamento de prédios, como tem sido visto nos últimos anos no estado do Piauí. A situação administrativa interna também é um caos.
Alunos do curso de Licenciatura Plena em História, do Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, denunciaram ao Campo Maior Em Foco que foram “barrados” de realizarem a formatura do curso. Eles afirmam que trabalham desde o ano passado e já está tudo pronto para a festa que deveria acontecer no próximo mês de outubro. Depois de quase todas as despesas pagas, e até as fotos oficiais, a placa sendo confeccionada, convites feitos aos homenageados, somente agora a direção do Campus comunicou à Comissão de formatura que a colação de grau não vai mais acontecer. Pelo menos por enquanto.
De acordo com os formando, o Diretor do Campus Heróis do Jenipapo, Professor Edmundo alega que uma resolução do governo federal relacionada ao ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) impede que a formatura aconteça antes de janeiro de 2011, nova data prevista. Tão bagunçada quanto a UESPI foi essa justificativa, pois segundo os alunos, a direção da UESPI disse que quem quiser pode colocar grau individual, em Teresina. Ou seja, a formatura coletiva não pode por causa da resolução, mas a mesma resolução não impede que seja feita a formatura (juramento) separada.
Segundo apurou o Campo Maior Em Foco, desde 2004 que a Lei nº 10.861 e a portaria nº 2.051 determinam o ENADE como componente curricular obrigatório dos cursos de graduação. Na prática é uma forma de obrigar os acadêmicos a se submeterem ao exame, que na prática não ajuda em nada a educação superior, senão mais um objeto de propaganda institucional do governo. Enquanto exames e mais exames provam a falência da educação pública, o governo investe em faculdades particulares, como é feito com vários programas. Várias liminares estão em Tribunais de todo o país para que o exame não seja critério para diplomar o formando.
O que os alunos de Campo Maior reclamam não é a obrigatoriedade de passar pelo exame, mas a omissão da UESPI em se prevenir e deixar os acadêmicos em situação tão constrangedora. Segundo eles, muitos já tinham datas de suas festas particulares e a programação oficial já estava toda definida, além de convites para a solenidade oficial, empresas de ornamentação, missas agendadas, aula da saudade, descerramento de placa e tudo mais.
Redação: Weslley Paz
(Fonte: Campomaioremfoco.com)

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