Total de visualizações de página

quarta-feira, 30 de março de 2011

Cadê osuniversitários de Campo Maior?

Enquanto movimentos SOS UESPI ganham o Piauí e chama atenção até da GLOBO, estudantes de Campo Maior ficam caladinho aceitando tudo. Fotos!
Nos últimos dias tem se visto um movimento gigantesco de universitários em Picos, Teresina e Parnaíba, batizado de “SOS UESPI”. O movimento ganhou tanta repercussão que hoje o governador Wilson Martins resolveu, depois de se negar, receber uma comissão de universitários, para ouvir as reivindicações. Até um repórter da TV Globo cobriu a manifestação e a matéria deve passar no Fantástico do próximo domingo, na emissora mais poderosa do Brasil. E Campo Maior! cadê?
 
Não me digam os universitários dos quatro cursos que ainda restam em Campo Maior, que por aqui a coisa esteja essa maravilha toda? Era uma boa oportunidade de acompanhar o movimento estadual e mostrar a realidade do Campus Heróis do jenipapo. O Campo Maior Em Foco já mostrou por algumas oportunidades, mas saindo da imprensa, ou é politicagem ou é mentira.
 
Cadê a diretoria da AUCAM? Ou só podia fazer protesto, com a cara pintada, contra a prefeitura de Campo Maior? Vamos deixar de ser hipócrita e deixar de agir defendendo apenas os nossos interesses pessoais e políticos. Se a prefeitura mereceu ou mereça, que faça, mas os verdadeiros interesses da AUCAM precisa ser os acadêmicos. Ou não?
Se a situação de Campo maior é confortável em relação aos outros Campi onde os alunos mostraram a cara, a palavra fica com os alunos de História, Pedagogia, Biologia e Computação...
VEJA ABAIXO A ÚLTIMA MATÉRIA DO CAMPO MAIOR EM FOCO, SOBRE A UESPI DE CAMPO MAIOR E VEJA SE A COISA TÁ BOA POR AQUI.
Seg, 27 de Setembro de 2010 09:30
Milhões de reais deveriam ter sido investidos na reforma da UESPI de Campo Maior, mas a realidade é desoladora. Veja como ficou a reforma. FOTOS!
O Campus Heróis do Jenipapo, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é o maior exemplo de que a coisa pública virou brincadeira neste estado. Em reforma desde o inicio de 2009, a obra está parada há quase um ano, depois de uma reforma fajuta que se resumiu a lavagem de telha e pintura, de óleo diesel, nas madeiras do teto. O custo, porém foi de cerca de meio milhão de reais.

As fotos acima mostram o que deveria ser o refeitório; abaixo o lado de fora do refeitório: mato
A Empresa de Gestão de Recursos do Estado do Piauí (Emgerpi) publicou, no dia 22 de dezembro, no Diário Oficial do Estado (DOE), os extratos dos contratos de Nº 468/08, 469/08 e 470/08 celebrados entre si e as construtoras Marcante e Fênix, que executaria os serviços de reforma e adaptação dos prédios dos campi de Campo Maior, Piripiri e União, integrando um primeiro lote de obras que seriam realizadas por meio da Emgerpi, em unidades da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), com recursos do Governo do Estado. O montante total disponibilizado para investimentos na Uespi foi de cerca de R$ 12 milhões.

área de lazer ligando o refeitório ao prédio. Só as colunas e mato ao redor. Abaixo, a foto mosta até animais dentro da área da UESPI.
Em Piripiri e União a reportagem do Campo Maior Em Foco não sabe o que houve, mas em Campo Maior foi a maior incompetência administrativa. A obra começou no inicio de 2009 e naquele ano os alunos foram prejudicados com o adiamento do início das aulas, por que a obra ainda não estava concluída. Até hoje tem coisas a serem feitas.

Placa mostra o valor da obra e o prazo de entrega
Só pra variar, no meio do ano de 2009, a obra parou pela primeira vez sob fortes indícios de desvio de recursos como mostrou matéria do 180graus/campo maior e reproduzida aqui no Campo Maior Em Foco. (VEJA AQUI A MATÉRIA)

Forro do teto é de madeira e está cheio de infiltrações. Quando chove, é melhor está do lado de fora da sala.

As salas tem em média dois ventiladores, mas normalmente só um funciona.
Na reforma que deveria ter acontecido em Campo Maior, estava incluída a adaptação dos banheiros, construção de fachadas, construção de um local de refeitório, construção de uma área de lazer (que mesmo sendo péssima, mas existia) recuperação do telhado e pintura do prédio. Nessa melhoria foi investido R$ 486 mil.

Os cupins toma de conta...
Alunos do campus denunciam que quase nada do que estava no cronograma inicial foi cumprido. O telhado teve apenas as telhas retiradas, escovadas e repostas novamente. O teto recebeu uma pintura de óleo diesel na madeira, mas no inverno assim que chovia todos os alunos tinha que ficar procurando um local da sala para fugir das goteiras. Até o laboratório de informática sofria com a chuva sobre os computadores. Nem mesmo as paredes foram pintadas.

Janelas foram fechadas com tijolos, pela metade...

...Completadas com pedaços de pau e com pensados...

...Ou escoradas por fora pra não cairem.
Situação ainda pior é no que seria o refeitório e a área de lazer. As fotos não deixam nenhuma dúvida do abandono do local. Os alunos que estudam pela manhã dizem que na hora do intervalo quem vai lanchar em dois trailers que existe na UESPI, precisam ficar no meio do sol. “Antes tinha pelo menos o telhado. Tiraram prometendo fazer um novo, com mais conforto e ficamos sem nada” diz uma aluna.
O Campo Maior Em Foco tentou falar com a direção da UESPI na quinta e na sexta, mas nossas ligações não foram atendidas. 
AS FOTOS ABAIXO FORAM TIRADAS NA PRIMEIRA PARALISAÇÃO DA OBRA E MOSTRAM COMO O LOCAL FICA NO PERÍODO DE INVENO: CHEIO DE MATO.

Fotos de arquivos

Redação: Weslley Paz. Fotos de arquivo e cedidas por alunos.
por Campomaioremfoto.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário